Você sabia?


Castanha-do-pará, nozes, amêndoas e avelãs são muito mais nutritivas e saudáveis quando hidratadas.

Isso porque ao serem colocadas de molho por 8 horas, formam-se ácidos graxos poliinsaturados; os agentes fitoquímicos, as vitaminas e os enzimas, presentes em grande quantidade nesses alimentos tornam-se ativos; e, como nas sementes germinadas, as proteínas são degradadas em simples aminiácidos.

O processo de torração da semente produz o indesejável efeito inverso: as gorduras tornam-se saturadas, perdem-se as proteínas e desaparecem todos os fitonutrientes, vitaminas e enzimas. E, prefira comer a castanha hidratada, no lugar da crua também. Enquanto a castanha crua é pesada, rançosa e indigesta, a hidratada é saborosa, suculenta e de fácil digestão.

Fonte: livro Lugar de médico é na cozinha, Dr. Alberto Peribanez Gonzalez

Meditar é aprender a ouvir

Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade: A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração... E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança... Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio... Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos... Pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir...
São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado. Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência... E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia... Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.



Rubem Alves

Tabela de congelados











Tabela de congelados



Almondegas PVT ao molho sugo 300g 4,30
Almondegas PVT ao molho sugo 500g 6,90
Quibe assado legumes e ricota 300g 5,00
Quibe assado legumes e ricota 500g 7,50
Abobrinha recheada com PVT 200g 3,50
Panqueca integral Espinafre e Ricota 3 unid 6,00
Panqueca integral Legumes 3 unid 6,00
Quiche Legumes 300g 9,00
Quiche Alho poró 300g 9,00
Lasanha PVT 300g 6,00
Lasanha PVT 550g 8,20
Lasanha Brocolis/ queijo cottage 300g 6,00
Lasanha Brocolis/ queijo cottage 550g 8,20




Encomendas por e-mail : mari.geuer@gmail.com
          Fone: 19 - 3324.6904 -  Campinas - SP

Cardápio semana 21 a 28/09

Crepe integral de Espinafre e ricota com molho branco (3 unidades)
(massa integral, farinha de arroz, oregano, sal marinho, louro, alho, espinafre, ricota, mussarela)

Lasanha de brocólis e molho branco (300gr e 550 gr)
(massa de lasanha, queijo cottage, ervas, sal marinho, brocólis, cenoura, vagem, abobrinha)

Lasanha com molho de soja texturizada (300gr e 550 gr)
(massa de lasanha, tomate, ervas, sal marinho, soja texturizada, mussarela, queijo parmesão)

Feijoada Vegetariana (400gr)
(feijão azuki, abobora, cenoura, chuchu, mandioquinha, bacon vegetal(soja), sal marinho, louro, alho)

Torta de milho
(milho, leite, ovos, brócolis, tomate, mussarela, alho)

Segunda sem carne


São Paulo adere à campanha “Segunda sem Carne”

A Sociedade Vegetariana Brasileira, em parceria com a Secretaria de Verde e Meio Ambiente de SP, lançará no dia 3 de outubro a campanha “Segunda sem carne”. A iniciativa quer incentivar os paulistanos a diminuírem, gradativamente, o consumo de carne no dia-a-dia, trazendo benefícios para a saúde e, também, para o meio ambiente

O consumo de comidas prontas e industrializadas foi ganhando cada vez mais adeptos a medida em que nossas vidas foram ficando mais corridas. Esses hábitos alimentares podem até se encaixar muito bem em nossa rotina, mas têm um custo alto para a nossa saúde e, também, para o meio ambiente.

Pensando nisso, a SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira, em parceria com a SVMA– Secretaria de Verde e Meio Ambiente de São Paulo, lançará na capital paulista a campanhaSegunda sem Carne”. A intenção é incentivar os moradores da cidade a deixarem de consumir carne, pelo menos, uma vez por semana – às segundas-feiras – e, assim, proporcionar uma reflexão sobre nossa alimentação cotidiana, que muitas vezes é pobre em nutrientes pelo simples fato de desconhecermos a variedade de hortaliças e verduras disponíveis para consumo.

Segundo a SVB, a carne foi escolhida para protagonizar a campanha devido a sua produção insustentável, que vai muito além das questões que envolvem o sacrifício dos animais. Ao eliminar – ou, pelo menos, diminuir – o consumo de carne, reduzimos, também, o desperdício de água e proteínas vegetais, o desmatamento e a desertificação. Além de contribuirmos para a redução do rebanho bovino e, consequentemente, da emissão de metano.

A campanha teve início fora do Brasil, nos EUA, em 2003 – onde é conhecida como “Meatless Monday” – e ganhou repercussão na mídia quando Paul McCartney deu início ao movimento na Inglaterra. Aqui no Brasil, a iniciativa ainda engatinha, mas já tem o apoio de entidades importantes, como o Greenpeace.

O lançamento oficial da Campanha, em SP, acontecerá no Parque do Ibirapuera, no dia 3 de outubro. Mas já estão disponíveis, no site do movimento, uma série de informações bacanas para quem quer saber mais e, até mesmo, aderir à iniciativa.


http://diasemcarne.wordpress.com/